Por: Rubem Aragão, Reaction News, 28 de abril de 2025
Vivemos um momento crítico em que os tambores do conflito soam com intensidade crescente, anunciando uma tempestade global que não pode ser ignorada. Na Europa, Ásia e América do Norte, uma corrida armamentista sem precedentes avança, impulsionada pelo reposicionamento dos Estados Unidos, pelo confronto inevitável com a China e o Irã, e pelos embates sangrentos entre Rússia e Ucrânia, além dos conflitos no Oriente Médio. Essa realidade se impõe com urgência e gravidade, exigindo vigilância e ação decisiva.
Assim como Winston Churchill alertou a Grã-Bretanha antes da Segunda Guerra Mundial sobre a necessidade urgente de preparação diante das ameaças crescentes, líderes mundiais contemporâneos, como Emmanuel Macron e Friedrich Merz, também têm defendido publicamente o aumento expressivo dos investimentos em defesa, buscando garantir autonomia e segurança diante dos perigos atuais. O International Institute of Strategic Studies (IISS) confirma que os gastos militares globais atingiram recorde histórico, ultrapassando US$ 2,46 trilhões em 2024, refletindo a gravidade do momento e a necessidade de respostas firmes e imediatas.
Neste cenário, o Brasil parece permanecer em um silêncio preocupante, observando os acontecimentos sem tomar medidas concretas para reforçar sua defesa. A negligência em ampliar os investimentos militares é um risco que pode custar caro no futuro. Como diz o antigo ditado romano, “Si vis pacem, para bellum” – se queres a paz, prepara-te para a guerra. A história mostra que a paz não é um estado permanente, mas uma conquista que exige preparo constante e firmeza nas decisões.
Especialistas em relações internacionais alertam que, embora um conflito global generalizado ainda seja pouco provável, a escalada armamentista aumenta as tensões e os riscos de confrontos regionais que podem se expandir. A procrastinação em agir diante desse quadro não é uma opção. Cada dia de hesitação aproxima o país da vulnerabilidade.
Investir em tecnologia, treinamento e equipamentos militares não é apenas uma questão de gastos, mas uma questão de soberania, segurança nacional e proteção dos interesses brasileiros. O Brasil precisa despertar para essa realidade e assumir uma postura ativa, prevenindo ameaças e garantindo sua integridade territorial.
Que o país não seja mero espectador enquanto o mundo se arma e se prepara para desafios que podem afetar diretamente sua estabilidade. O momento exige coragem, visão estratégica e decisões firmes. A postergação será um luxo que não podemos nos permitir.
Os tambores da guerra são um alerta inequívoco: é hora de agir, com determinação e responsabilidade, para assegurar que o Brasil esteja pronto para defender seu futuro.
Olá, sou Rubem Cruz de Aragão, carioca, engenheiro militar da reserva e entusiasta de tecnologia, especialmente a militar, e sua história. Também tenho grande interesse por história antiga e biografias de personalidades marcantes, sempre buscando compreender as histórias por trás das descobertas e seus contextos.
Acredito que o conhecimento é praticamente infinito, o que me garante que nunca ficarei entediado. Agora, tenho a satisfação de compartilhar um pouco do que aprendi, sempre com uma dose de bom humor.
Este é meu primeiro artigo, e, como estou iniciando nesta jornada de escrita, conto com a ajuda da Luísa, uma inteligência artificial que me auxilia na organização e clareza do conteúdo, mas sempre mantendo o controle total sobre o que é publicado. Por isso, peço que me corrijam quando necessário – afinal, sou humano!
Se você, leitor ou leitora, quiser sugerir algum tema, ficarei feliz em tentar abordá-lo. Também posso trazer temas atuais quando forem relevantes.
Como “Premier”, apresento meu primeiro artigo: Tambores da Guerra, que estão cada vez mais altos. Tão altos que os escutamos ao vivo e sem internet – um alerta para as providências que devem ser tomadas.
Vamos juntos nessa leitura!
🎧 Ouça o artigo completo em áudio!
Deixe-se envolver pela análise do Coronel Rubem Aragão sobre o cenário internacional e os desafios do Brasil.
Clique no play abaixo e escute!
No caso do áudio, ele foi ajustado para ser um alerta feito pelo próprio Winston Churchill ao Brasil…
Excelente e oportuna abordagem deste tema tão relevante, feita com muita propriedade, pelo Cel Rubens Aragão. O rufar dos tambores de guerra, outrora distantes, cada vez se torna mais perturbador em nossas plagas, por enquanto distantes dos grandes focos de conflito. Uma nação que se preza tem que ter a deterrence sempre no topo de sua lista de preocupações. Não é exatamente o que se vê por aqui.
Agradecemos muito pelo seu comentário. É exatamente esse tipo de consciência estratégica que precisamos fomentar. O Cel. Rubem Aragão toca na ferida: o Brasil não pode continuar negligenciando sua capacidade de dissuasão. O mundo está mudando — e rápido. Não basta torcer pela paz, é preciso estar preparado para defendê-la. Seguimos juntos nesse alerta. Reaction News
Parabéns Cel Aragão! Sou apaixonado por Geopolítica e admirei a precisão e a atualidade de seu texto. Mais que parágrafos, ele é um alerta às nossas autoridades civis e militares que, por negligência, ignorância
e incúria, estão colocando em risco nossa amada construção nacional. 🇧🇷
Obrigado pelo seu comentário! É preciso pensar no Brasil e na segurança do seu povo e território. “O precisa paz é sua eterna vigilância”, com pessoal capacitado e meios atualizados. Sem isso, não há soberania.
Correção: a frase correta é: “O preço da paz…”. Saiu com incorreção.