Por: Jorge Aragão – Reaction News
Na tribuna da Câmara dos Deputados, o Coronel Armando (PL-SC) fez um pronunciamento firme em defesa da anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro. Sem meias palavras, resgatou o histórico uso da anistia como instrumento de pacificação nacional e criticou a seletividade com que o tema tem sido tratado hoje.
“Anistiamos no passado até aqueles que empunharam armas contra o próprio Estado brasileiro. E hoje vemos cidadãos comuns, muitos sem antecedentes, sendo criminalizados sem proporcionalidade. Isso é justiça ou revanche?”, questionou.
O parlamentar citou o livro A Verdade Sufocada, do coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, como um dos registros que ajudam a entender a complexidade do período militar — e lembrou que a narrativa oficial não pode ser escrita apenas por um lado.
Essa fala ecoa com força para quem, como Jorge Luiz Aragão dos Santos — fundador do Reaction News e consultor de segurança com longa trajetória pública — viveu os episódios históricos ali relatados. “Eu vi aquilo acontecer. Era jovem, mas já consciente. O que está naquele livro eu reconheço. Não é uma ficção. É parte da nossa história, gostem ou não”, afirmou Aragão.
A repercussão do discurso já gerou engajamento nas redes e reacendeu o debate sobre o papel da memória, da coerência histórica e do direito à defesa num país que vive à beira de sua própria institucionalidade.
Assista ao vídeo abaixo e tire suas conclusões.
📘 Livro citado por Coronel Armando
Durante sua fala, o Coronel menciona o livro A Verdade Sufocada, do coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra. A obra oferece uma versão dos acontecimentos da ditadura militar sob a ótica dos militares que atuaram na repressão. É usada por Armando para contextualizar os perigos da manipulação histórica e para demonstrar que o Brasil já viveu momentos de tensão e polarização semelhantes.
🧭 Resumo da fala do Coronel Armando
No vídeo, o Coronel Armando, deputado federal por Santa Catarina, faz um discurso firme na Câmara dos Deputados defendendo a necessidade de anistia para os presos políticos dos atos de 8 de janeiro. Ele relembra que a anistia é um instrumento histórico usado em diversos momentos do Brasil, inclusive nos casos da luta armada dos anos 1960 e 70, quando muitos que pegaram em armas contra o regime foram posteriormente anistiados.
Com base nessa coerência histórica, ele critica a hipocrisia daqueles que hoje se opõem à anistia, mesmo tendo se beneficiado dela no passado. Afirma que o país não pode viver sob “dois pesos e duas medidas”.
O autor reflete verdadeiramente o que ocorreu no passado. Os anistiados nos anos de chumbo empunharam armas assassinaram membros do exército, assaltaram o cofre do governador de São Paulo e outros crines de repercussão internacional e posteriormente e foram anistiados e ainda receberam indenizações. . Agora a baderna de 08/01 incitada por petistas querem dar tratamento diferenciado pretendendo condenar pessoas sem armas, sem financiamento de ninguém, intitulando aquela baderna em golpe de Estado . É inócuo e risível !!!
Agradeço imensamente sua leitura atenta e o comentário generoso. É sempre enriquecedor contar com a visão de quem viveu a história de perto e tem tanto a contribuir para o debate público. Fico honrado com sua participação.