Informação além das manchetes!

Censurado por Mostrar a Realidade: Quando Informar Vira “Violação”

O Facebook bloqueou o vídeo e nossa conta ao postar um conteúdo institucional da China sobre a preparação de crianças e adolescentes para a autodefesa e a valorização da pátria.O vídeo é público, educativo e reflete a cultura de um dos países mais influentes do mundo. Não há apologia à violência, exploração ou desrespeito aos direitos humanos. Ainda assim, foi classificado como “exploração humana”.

Créditos: Por Jorge Aragão, Reaction News | www.reactionnews.com.br

No último fim de semana, o analista de segurança e comentarista político Jorge Luiz Aragão dos Santos teve seu vídeo removido do Facebook e sua conta temporariamente bloqueada pela plataforma. O motivo? A publicação de um vídeo institucional da China, exibindo a formação patriótica e de autodefesa de crianças e adolescentes em atividades militares.

A publicação, que permanece no ar em sua página oficial no X (antigo Twitter) clique aqui para assistir, mostra jovens uniformizados praticando atividades de ordem unida e técnicas de sobrevivência, algo comum em diversas nações com história militarista ou ideologia coletivista.

Contudo, o Facebook alegou que o vídeo “viola os padrões da comunidade” relacionados a exploração humana, sem apresentar contextualização ou justificativa clara. Jorge Aragão recorreu da decisão e, diante da negativa, encaminhou o caso ao Conselho de Supervisão da Meta (Oversight Board), órgão independente criado para revisar casos de censura e violações de liberdade de expressão na plataforma.

“O vídeo é público, educativo e reflete a cultura de um dos países mais influentes do mundo. Não há apologia à violência nem exploração de menores. Apenas um registro cultural e institucional”, afirmou Jorge.

A situação reacende o debate sobre os limites da moderação algorítmica e a crescente censura de conteúdos considerados “sensíveis” por plataformas sociais. “Censura disfarçada de moderação é um perigo real. Não podemos silenciar fatos apenas porque nos desafiam ou chocam”, completou.

A decisão do Conselho de Supervisão deve sair nas próximas semanas. Enquanto isso, o caso segue gerando discussão nas redes sobre a liberdade de expressão em tempos de algoritmos e filtros culturais impostos por corporações globais.