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Sacoleiros do Crime

O Contrabando: Rotas, Métodos e Desafios para a Segurança Pública As quadrilhas internacionais de contrabando de armas e drogas utilizam rotas bem conhecidas pelas autoridades brasileiras, passando pelo Paraguai e por fronteiras secas na América do Sul. Pequenos aviões, embarcações velozes e navios são usados ​​para trazer mercadorias ilegais ao país.Apesar dos avanços tecnológicos, como o uso de drones nos EUA para monitoramento, o Brasil ainda enfrenta questões legais e falta de ação eficaz contra essas operações criminosas. A pública precisa de mais integração e ações estratégicas para combater essa ameaça que desafia diariamente a soberania e a segurança nacional.🛑 Acompanhe mais análises e informações em Reaction News !

Jorge Aragão

  Quarta, 19 Novembro 2014

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SERVIDORES TRAZIAM ARMAS DO PARAGUAI PARA BANDIDOS

Agentes penitenciários foram presos com pistolas e munição que compravam no país vizinho para vender a traficantes no Espírito Santo.  São dois agentes de presídio, que foram presos junto com a noiva de um deles. A polícia apreendeu 19 pistolas, de vários calibres, que eles trouxeram para o Estado como se fossem sacoleiros. – A Tribuna, capa, páginas 18 e 19 do dia 19 de novembro de 2014, reportagem de Victor Duarte e Elis Carvalho.


DO CONTRABANDO

As rotas e os “modus operandi” das quadrilhas internacionais que praticam contrabando de armas e drogas não são novidades para as autoridades de segurança pública no Brasil. Essa indústria do contrabando utiliza o Paraguai e vários outros pontos da nossa imensa fronteira seca com países da América do Sul como rotas. Pequenos aviões e inúmeros navios também são usados para chegar ao Brasil. Basta observar, durante as 24 horas do dia, o imenso tráfego de pequenas embarcações que saem ao encontro desses navios na costa brasileira.

Em congressos de segurança, muito se tem debatido sobre esse assunto há anos, mas as soluções sempre esbarram nas legislações e na vontade política de fazer acontecer. A união das forças públicas de segurança é inevitável para o monitoramento, investigação, mapeamento e, por consequência, a prisão desses contrabandistas.

Em países como os EUA, devido à imensa fronteira, são utilizados drones não tripulados, que conseguem controlar e encontrar rotas, subsidiando as forças-tarefas para efetuar prisões. E aqui no Brasil, o que ainda falta? Muito se fala e pouca ação é tomada, pois muitas autoridades só vêm a público quando a opinião pública faz pressão e se manifesta em razão das matérias jornalísticas. Já passou da hora de parar de “tapar o sol com a peneira” e efetivamente mudarmos as regras do jogo a favor do povo e contra os bandidos.

[Jorge Aragão]

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